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quarta-feira, maio 10, 2006


Numa vertigem febril
Já não sei quem sou
Ou o que é alucinação
Vejo-me partido em mil
Estou só
Sem foco
Sem direção.
Suores do pavor
Absorvem a minha dor
Mas não há alívio.
Inflado por males múltiplos
não me entrego à inanição
Vejo-te em mim
Num dos meus pedaços
E ri, degola-me,
Zomba de meu afeto
De minha loucura sã.
Minhas mãos são flores
Meus dedos tentáculos nocivos
Que rasgam minhas vestes
E violam meu corpo
Buscam o alívio
A confissão
A expiação.
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4 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Minha cara Larissa, hoje estou assim: Estou só
Sem foco
Sem direção. Seu poema veio ao meu encontro.

hábeijos

Larissa Marques - LM@rq disse...

Meu querido, sou tão má nesse ponto, digo que sempre estou só, nasci só, viovo só e assim hei de morrer!

Cláudio B. Carlos disse...

Oi Lari!
Muito bom!

*CC*

Anônimo disse...

Larissa. Não se sinta só!