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quarta-feira, novembro 29, 2006

Perdida em tuas unhas negras
Que quase revelam tua alma
Mergulho num fosso sem fundo
De onde não quero voltar
Já não ouço mais vozes
Não vejo mais gestos
Nem se dá conta do desprezo
Que me cabe
Restam de ti tuas linhas retas
Tuas caricaturas de overdose
Teu desencanto que beira ao encantamento
Tua vontade vazia de estar d’outro lado
E tuas unhas negras
Que bailam sobre meu olho absurdo
Que teimam em me guiar.



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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/


3 comentários:

André Lasak disse...

Fase gótica?

Anônimo disse...

Suas poesias, sempre fortes e contundentes.
Beijos

Anônimo disse...

Bela peça poética. Suas ilustrações ecoam seu estilo. Riodaqui/ beijo aí/ paulo vigu