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terça-feira, março 27, 2007



Os semáforos ditam o ritmo urbano
Cedem tempo para refletir
Segundos para viver
São pausas entre o caos
Tímidos e vazios passam os caminhantes
Já não há futuro como antes
Como no tempo das carroças...
Hoje, nas veias da cidade
Os semáforos controlam o fluxo do tempo
Imperam soberanos, apenas com seus olhos
Vigiam com sua música simétrica
Atônitos e aflitos piscam
Exigem reverências como deuses
Almeja-se o segredo de seu equilíbrio
Pois olham-se mais semáforos
Que a existência
Pousa-se mais esperança numa luz verde
Que na vida
Odeia-se mais um sinal vermelho
Que a morte.

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3 comentários:

croqui disse...

mais um lindo poema!

Anônimo disse...

Desventuras de uma vida moderna miknha amiga!!!

Bjs!

ddd disse...

Sinal vermelho ou a vida necessita de pausas.
O velho carlos já dizia...
abs
daniel