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sábado, outubro 15, 2011

estrangeiro






















que dizer a esse homem que amo
e que desconheço
que não beba de minha essência
que não leve meus frutos?

que me tome, estrangeiro
feito doce escrava
serei pão e vinho
e contenda divina
enquanto me quiser
seios e ancas

desconheço as águas
que o trouxeram, meu amado
mal sabia dos versos
que jaziam em seu traçado

quantas mulheres não importa
furtivas são as portas
os velos de um querer
sem passado
onde não há hora
para um coração tardio

meu amado,
não quero seu país
desejo-lhe estrangeiro
invasor dessas terras
por hora, improdutivas.

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