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batizei telas, cores, vielas
com seu nome
vinhos, sambas, beijos
com seu sobrenome
jamais quis tanto alguém
esta é a canção
única que compus
paramare pelo mundo afora
e as nuvens, pobrezinhas
seguem sufocando
por serem inconstantes
breves bocejos
eu culpo esta cidade
as pedras surdas
e seu excesso de
palma e prego
enfim estou de volta
inteira como fui
como não deixaria
de ser, não nego
dias e noites paramare.