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terça-feira, dezembro 19, 2006


Uma alegria doentia me toma
Sinto me feliz com aquela tristeza
Um leve frescor invade meu ser
E esta sensação de água gelada
Aplacando a sede da boca sedenta
Enquanto um rosto empalidece,
Um corpo desfalece...
Ver essa angústia
Encanta-me
Sou penetrada com agudez
Pela faca fria da realização...
Volúpia, nesta viagem interminável,
De querer o mórbido,
De olhar a dor,
De me sustentar com ela...
Como é linda a tristeza,
Como ela me seduz,
Carrega-me em seu colo
E me leva delirante
E repleta de mim
Rumo ao desconhecido.
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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/

6 comentários:

Anônimo disse...

Passando para te desejar um Feliz Natal e um 2007 com muitas letras, palavras, textos e inspiração! Bjs

Anônimo disse...

Sentir-se feliz com a dor alheia, até onde vai o ser...

Anônimo disse...

A bica d´água gelada vem de lugares distantes e uma boca sedenta pode vir com essa sede lá dos confins do deserto: de onde vem a tal angústia. Riodaquiaí+beijo.paulo vigu

Anônimo disse...

Larissa - Faz seis anos que estamos vivendo o século da alma - e você entende disso, pois tudo aqui é sensibilidade. Que Natal e 2007 que entra a nossa alma possa estar bem. O resto é perfumaria! Ah! Para todos. Foi um prazer conhecer sua veia poética em 2006. Sou fã. Riodaquiaí + beijo. paulo vigu

Larissa Marques - LM@rq disse...

Vigu, adorei o comentário, beijo, sou sua fã também.

Leandro Jardim disse...

e eu sempre busco o soluço, a força e o caos de cada poema desses de bruços

beiJardins