Vide bula
Não me analise
Leia-me com atenção
Estou nas palavras difíceis
Nas entrelinhas, pausas,
Nas metonímias.
Habito o espaço
Entre uma estrofe e outra
Sou o silêncio de sua boca
Entre uma fala e outra
Sou consoante nula
Mas ainda existente
Não visualize, nem tente
Interprete-me
Sou cada “a”
Sou cada “e”
Não conheço quem me partilha
Sou um túnel sem fim
Onde os carros colidem
Numa escuridão absurda
Não menos suicida.
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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/
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10 comentários:
Seu poema é um enigma que quer ser decifrado, uma palavra que quer ser gritada, um começo que não cansa nem dorme. São belas linhas.
Bjs
Ôpa!, então nem vou tentar. Estou contente em ler. Abraço, mulé!
Larissa, ainda não conheço. Abraço!
ah, sua bela intensidade!
"Sou o silêncio de sua boca"
muito bom!
beiJardins
obs: tem novidade "importantíssima" no meu blog... hehehe
O sol bate na imagem e eu entro. Venho ver Larissa, procurá-la nas entrelinhas. Deixo um oi ecoando o lugar, enquanto ela é túnel sem fim. Riodaqui correnteza leva um barco com beijo e flores pra você. Paulo Vigu
Sem querer te copiar... mas "não me analise". Gostei!
Vim te apresentar as malditas. Mas será que também não encontro uma?!
Bjinhos.
Mel em cima.
Larry, só mesmo quem está nas pequenas coisas - nas letras, nas pausas, ou nas mais complexas e difíceis é que pode ser lembrado sempre, as vezses com espanto, as vezes com curiosidade e apreenssão, pois esses momentos preenche tudo a todo instante! Estava com saudade de te ler! Olha, estou curioso acerca de teu livro - é muito bom saber que alguém que acompanho virtualmente está para se materializar no papel! Me mande notícias no nolli@bol.com.br, ou no meu blog mesmo!
Abraços!
Oi!
Passei aqui pra te deixar um beijo e dizer que te li lá no Mulheres Malditas!
Bjs.
da sua poesia só posso dizer ...
mas sobre as fotos, quem as tirou? você mesma?
Só a poesia é minha, as fotos não! Seleciono, apenas.
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