Os semáforos ditam o ritmo urbano
Cedem tempo para refletir
Segundos para viver
São pausas entre o caos
Tímidos e vazios passam os caminhantes
Já não há futuro como antes
Como no tempo das carroças...
Hoje, nas veias da cidade
Os semáforos controlam o fluxo do tempo
Imperam soberanos, apenas com seus olhos
Vigiam com sua música simétrica
Atônitos e aflitos piscam
Exigem reverências como deuses
Almeja-se o segredo de seu equilíbrio
Pois olham-se mais semáforos
Que a existência
Pousa-se mais esperança numa luz verde
Que na vida
Odeia-se mais um sinal vermelho
Que a morte.
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS E A PROPRIEDADE INTELECTUALCopyright © 2007. É proibida a venda ou reprodução de qualquer parte do conteúdo deste site. Este texto está protegido por direitos autorais. A cópia não autorizada implica penalidades previstas na Lei 9.610/98.
3 comentários:
mais um lindo poema!
Desventuras de uma vida moderna miknha amiga!!!
Bjs!
Sinal vermelho ou a vida necessita de pausas.
O velho carlos já dizia...
abs
daniel
Postar um comentário