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quarta-feira, janeiro 16, 2008



desejei-te hoje
como quem quer palavras simples
ou quem ora ao vento
um grito no escuro
vaguei de olhos fechados
e trouxe-te em meu ventre
lascivo
beijaste meu soul
tomaste meu gozo
e na ilusão de ter-te
duvidei da realidade

és algo
mistura passado e futuro
sem escanção e repleto de luxúria
invadira minha mente, meu corpo...
ciente do esgarço das rimas,
da libertinagem do verbo
e da lascidão do imperfeito
sem explicação, somos

suportamos a vida
e levamos a letra assim
Vivi sóis de verão
vemos tardes cinza
e noites paulistanas
tatuadas em minha pele.

6 comentários:

Aerodrama disse...

Mas que belo!!! Teus escritos continuam belos e tocantes... Sempre a admirei.

Voltei com meu blog, e quando puderes faça uma visita a ele.

Grato,
Aerodrama.

Anônimo disse...

Menina...muitas saudades suas...por onde andas???

Beijos!

Anônimo disse...

aquilo que tatuamos na nossa pele é por demais inesquecível...


Abraços, flores, estrelas!

Camilla disse...

dias cinzas e noites gélidas de sp...
são maravilhosas para escrever e sonhar!

você escreve MUITO BEM!

realmente, admiro seu trabalho.
um beijo

Camilla disse...

perdão.
é que tenho o hábito de apenas descartar o que não é meu no texto por meio do itálico. rs
péssimo hábito, inclusive.
já arrumei.

beijo grande

Priscila Lopes disse...

Belo! Com "tiradas" criativas.

Volte sempre ao Cinco Espinhos.

Abraços!