as ampulhetas têm furos
por onde vazam
grãos finos de areia
qualquer hora,
terei que revirar
em algum momento
estarei vazia de mim
e cheia desse nada que consome
animas humanas
é como me sinto
um embuste dentro
de tantos outros
sou ampulheta de vidro
olham-me e não me vêem.
4 comentários:
Olá Larissa, me chamo Isac... eu estava olhando uns blogs e parei aki no seu. Gostei dos textos, muito interessantes. Voltarei mais vezes...
Bijosss
Adorei seus escritos!
Obrigada pela bela leitura partilhada.
Beijus
Saindo da toca para respirar.
hábraços
É,s er um embuste não bom mesmo...
Abraços!
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