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terça-feira, maio 20, 2008




as ampulhetas têm furos
por onde vazam
grãos finos de areia
qualquer hora,
terei que revirar

em algum momento
estarei vazia de mim
e cheia desse nada que consome
animas humanas

é como me sinto
um embuste dentro
de tantos outros
sou ampulheta de vidro
olham-me e não me vêem.

4 comentários:

xxxxxxxx disse...

Olá Larissa, me chamo Isac... eu estava olhando uns blogs e parei aki no seu. Gostei dos textos, muito interessantes. Voltarei mais vezes...

Bijosss

Natureza Poética disse...

Adorei seus escritos!
Obrigada pela bela leitura partilhada.
Beijus

Claudio Eugenio Luz disse...

Saindo da toca para respirar.

hábraços

Anônimo disse...

É,s er um embuste não bom mesmo...

Abraços!