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quinta-feira, janeiro 20, 2011

despiste

























não tentei me achar
e várias vezes me perdi
de tantas formas
que por acaso
descobri fórmulas
de me esconder

não há estrada amarela
com tijolos de ouro
para marcar caminhos
e sigo nômade
com sapatos vermelhos
e quando me achar
volto para casa

domingo, janeiro 02, 2011

subentendido
























doeu, eu sei, mas isso é ter força
doe esse intento feito tinta
em tela nova
deixa pra pensar
amanhã pela manhã

vem povoar meus pensamentos
correndo o risco de ser abstrato
que amores anteriores foram
os atuais são
e os futuros virão

deixa a vida seguir seu rumo
não tem mais sentido o passado
vem que as coisas urgem
e estar livre é apelo antigo
para um presente que nos tem.