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quarta-feira, fevereiro 28, 2007


Meus dedos aflitos,
Nicotínicos
Estão exaustos
Cansados de mim
De minha enfadonha rotina
Sou repulsiva aos olhos alheios
E muito poucos me entendem
Seguro inconstante
Meu cigarro
E meu tesão por Baudelaire
Não almejo mais nada
Que não seja a fumaça
E o gozo patético
Das palavras
Proparoxítonas
Presas no átono tom
Sou avessa aos sons
E a melodia me detesta
Tenho calo nos olhos
E as rimas estão em orgia quântica
Longe, bem longe desse equívoco
Que é minha poesia.
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11 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Ainda bem que há coisas que nós salvam dessa rotina.

hábeijos

Augusto Sapienza disse...

Sempre escrevendo bem, muito bom!

"Antes só do que mal acompanhado"
No mínimo, um infame ditado...
Pois a solidão nunca me é só,
Ela me vem sempre mal acompanhada"

Bjs poéticos...

Marina disse...

Belo poema! Intenso como sempre teus escritos...

E passando p/ te convidar a passear pelo Blog de 7 Cabeças e ver um poema da Iara, minha convidada da semana.

[http://blogdesete.blogspot.com]

Beijos potiguares! ;)

Edilson Pantoja disse...

Que o gozo, diferente de tantos outros, seja eterno. Abraço!

Anônimo disse...

Belas palavras minha poeta!

Anônimo disse...

Belas palavras minha poeta!

Anônimo disse...

Belas palavras minha poeta!

Anônimo disse...

Você escreve muito bem, meus parabéns!

Leandro Jardim disse...

pra mim um acerto
de longe ou perto
seu canto-morteiro
sempre certeiro

beiJardins

Anônimo disse...

Larissa,


Se você não encontrar razões para mudar, invente-as.



Abraços, flores, estrelas..



Que bom que você também defende os Direitos Autorais. Adorei teu poema de hoje!

Anônimo disse...

Amei!