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segunda-feira, maio 14, 2007

(fotografia de Alexandre Costa)

a casa do homem
com suas portas abertas
sentidos todos e alerta
visão turva de lágrimas
de quem quer se sacrificar

a casa do homem
com suas janelas incertas
pele alva e repleta
boca serva e viril
de quem quer saciar

a casa do homem
com sua alma liberta
sangue fervilha, intenta
sexo altivo e cativo
de quem quer penetrar

a casa do homem
templo de afeto maior
que nada exige
além do gozo afável
de um corpo no luxo de tê-lo.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Forte, expressivo, muito bom.

Anônimo disse...

Não canso de lançar confetes sobre você. Lindo poema!