balada da mulher cansada
manhãs douradas
que não suportam
o peso dos ombros
de uma proletária
da fábrica e dos amantes
a escrava da balança
a herdeira da pobreza
sem força para ser bela
solitária
entre o caos concreto
e coágulos de vida
não alimenta o céu
nem amamenta
e acalanta o dia
dorme no metrô
mas não lembra dos sonhos.(fotografia e poema de minha autoria protegidos pela lei de direitos autorais)
Um comentário:
Larissa,
essa "herdeira da probreza" foi genial!
Abraços, flores, estrelas..
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