Cante uma canção enfadonha
Dessas muito medonhas
E veja se desperta do pesadelo que sonha
Cante o copo com água, o laxante!
O descongestionante, o calmante!
Cante para matar o tédio
Que contra a vida
Não há remédio
remédio
Que não seja a sorte
Que não seja a morte.
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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/
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6 comentários:
Quem canta seus males espanta! Não é???
Minha cara, se tu não tivesse escrito esse poema, eu diria que era de algum poeta russo do inicio do século vinte; pois, observe:"Tudo passa - fica de lado, Aceita o teu quinhão, calado.Pra que dançar? Esquece a dança E trabalha no teu trabalho, Talha a mortalha e vai pra lá, Pra lá, onde nã há desgraça.(Sextina, Lev Kropivnítzki - 1948). Li esse poema quando tinha 17 anos. Isso foi a milhares de anos atrás.
Hábeijos
Fiz esse poema para o conto O encontro (parte II)
A vida às vezes cheira à morte...
Belo poema!
Bjus!
Acho que nunca gostei tanto de tomar um soco no estômago! Acho que são qualidades de tuas mãos...
BeiJardins
larissa, sua inusitada presença sempre vem a calhar, ao que agradeço, apesar do tempo escaço par todos nós, sempre que puder virei por aqui, e por acá, você sempre estará rindo em minha memória.
belém-pa, 16set06;
nelson aparecido rodrigues corrêa
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