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quarta-feira, setembro 13, 2006


Cante uma canção enfadonha
Dessas muito medonhas
E veja se desperta do pesadelo que sonha
Cante o copo com água, o laxante!
O descongestionante, o calmante!
Cante para matar o tédio
Que contra a vida
Não há remédio
remédio
Que não seja a sorte
Que não seja a morte.
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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
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6 comentários:

Alexandre Costa disse...

Quem canta seus males espanta! Não é???

Claudio Eugenio Luz disse...

Minha cara, se tu não tivesse escrito esse poema, eu diria que era de algum poeta russo do inicio do século vinte; pois, observe:"Tudo passa - fica de lado, Aceita o teu quinhão, calado.Pra que dançar? Esquece a dança E trabalha no teu trabalho, Talha a mortalha e vai pra lá, Pra lá, onde nã há desgraça.(Sextina, Lev Kropivnítzki - 1948). Li esse poema quando tinha 17 anos. Isso foi a milhares de anos atrás.

Hábeijos

Larissa Marques - LM@rq disse...

Fiz esse poema para o conto O encontro (parte II)

Anônimo disse...

A vida às vezes cheira à morte...

Belo poema!
Bjus!

Leandro Jardim disse...

Acho que nunca gostei tanto de tomar um soco no estômago! Acho que são qualidades de tuas mãos...

BeiJardins

Corrêa, Nelson A. R. disse...

larissa, sua inusitada presença sempre vem a calhar, ao que agradeço, apesar do tempo escaço par todos nós, sempre que puder virei por aqui, e por acá, você sempre estará rindo em minha memória.

belém-pa, 16set06;
nelson aparecido rodrigues corrêa