Às vezes me olho no espelho
Como que para encarar
Meus olhos tortos
E entender que ainda sou
Aquela menina
Que tinha medo de passar
Pela Avenida da Saudade
E ouvia o lamento dos mortos
E via o desespero dos vivos
Aquela menina
Que não queria ouvir
Que não queria ver
E o que me importa
Saber das conchas
Hoje, atenho-me aos caramujos,
Que diferença faz
Ainda sou aquela menina
Que andava sem rumo
E que um dia não fugirá mais
Terá teu leito
Na Avenida da Saudade.
Agradecimentos especiais ao fotógrafo Paulo Brasil, você poderá encontrar mais trabalhos dele no endereço:http://www.flickr.com/photos/37837202@N00/
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS E A PROPRIEDADE INTELECTUALCopyright © 2006. É proibida a venda ou reprodução de qualquer parte do conteúdo deste site. Este texto está protegido por direitos autorais. A cópia não autorizada implica penalidades previstas na Lei 9.610/98.
Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS E A PROPRIEDADE INTELECTUALCopyright © 2006. É proibida a venda ou reprodução de qualquer parte do conteúdo deste site. Este texto está protegido por direitos autorais. A cópia não autorizada implica penalidades previstas na Lei 9.610/98.
Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/