Um ovo explodiu em minha mente
Um ovo choco, eloqüente,
Ovo válido, impaciente,
Que teima em eclodir
Vezes e vezes, sem fim,
Pra dentro e pra fora
E era doloroso senti-lo
Toca-lo, compreende-lo.
Feria-me
Cortava minha carne
Zombava de minha ignorância.
Agradecimentos especiais ao fotógrafo Paulo Brasil, você poderá encontrar mais trabalhos dele no endereço:http://www.flickr.com/photos/37837202@N00/
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7 comentários:
Que bom te ler novamente Larissa! Que pulsar forte é esse que abre e fecha a mente!?!
Ando numa fase introspectiva, não estou escrevendo muito. Queria muito terminar logo "Bonecas de Papel", mas elas ainda estão enraizadas em mim, se negando a sair!
Risos. Beijos!
Mas o pintinho que nasceu era muito esperto, pelo visto!
Ou seriam gemas e claras hiper-nutritivas?
bjs!
Larry, esse ovo lispectoriano quando eclode... As fotos, como sempre, caem como uma luva a seus textos. Abraços!
Demorei, fim de semestre.Minha cara, daí, uma explosão que faz sempre surgir algo de dentro.
hábeijos
Minha Virginia "de saias"... Este poema é muito forte! Sinto um pouco de Kafka aqui... Vc é demais, Lari!
Beijos
O parir é sempre doloroso, as idéias, os poemas, os contos, são simplesmente ovos.
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