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quinta-feira, julho 06, 2006


Um ovo explodiu em minha mente
Um ovo choco, eloqüente,
Ovo válido, impaciente,
Que teima em eclodir
Vezes e vezes, sem fim,
Pra dentro e pra fora
E era doloroso senti-lo
Toca-lo, compreende-lo.
Feria-me
Cortava minha carne
Zombava de minha ignorância.
Agradecimentos especiais ao fotógrafo Paulo Brasil, você poderá encontrar mais trabalhos dele no endereço:http://www.flickr.com/photos/37837202@N00/

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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/

7 comentários:

Anônimo disse...

Que bom te ler novamente Larissa! Que pulsar forte é esse que abre e fecha a mente!?!

Larissa Marques - LM@rq disse...

Ando numa fase introspectiva, não estou escrevendo muito. Queria muito terminar logo "Bonecas de Papel", mas elas ainda estão enraizadas em mim, se negando a sair!
Risos. Beijos!

Leandro Jardim disse...

Mas o pintinho que nasceu era muito esperto, pelo visto!

Ou seriam gemas e claras hiper-nutritivas?

bjs!

Anônimo disse...

Larry, esse ovo lispectoriano quando eclode... As fotos, como sempre, caem como uma luva a seus textos. Abraços!

Claudio Eugenio Luz disse...

Demorei, fim de semestre.Minha cara, daí, uma explosão que faz sempre surgir algo de dentro.

hábeijos

Anônimo disse...

Minha Virginia "de saias"... Este poema é muito forte! Sinto um pouco de Kafka aqui... Vc é demais, Lari!
Beijos

Anônimo disse...

O parir é sempre doloroso, as idéias, os poemas, os contos, são simplesmente ovos.