Quando algum imprevisto acontece, tenho o prazer de sair um pouco da rotina. Tive o prazer de entrevistar um dos “conspiradores” da Ars Littera, Bruno Cardoso. Seguem trechos da entrevista:
Larissa:
Quem são os “conspiradores”?
Bruno diz:
Eu (Bruno Cardoso), Luiz Octávio, Márcio Vandré, Jimmy Jacques, Clarissa Villas Boas e você (Larissa Marques).
Larissa:
Por que a Ars surgiu?
Bruno diz:
A idéia, num primeiro momento era de fazer um blog com textos, mas acabamos desenvolvendo melhor a idéia e nasceu a Ars Littera.
Larissa:
Mas o que diferenciaria a Ars Littera dos outros blogs/ sítios de literatura?
Bruno diz:
Por ser uma proposta mais ampla, talvez, não são apenas textos na internet. A meu ver, a Ars Littera tem mais jeito de um movimento (por expor outras formas de arte) do que de um blog/sítio qualquer. Há ideologia, há intenção de modificar, de unir pessoas que têm o mesmo ímpeto que temos.
Larissa:
Porque Ars Littera?
Bruno diz:
Quem teve a idéia foi o Luiz, Ars Littera — é em si uma ironia, uma sutil chacota àqueles puristas da língua latina. Além disso, essa neologística expressão é uma súmula que une à palavra Arte a unidade que em fim é formadora de todo o legado cultural de um povo: o vocábulo letra, ou, no idioma romano, Littera. Assim está explicado no texto inicial do site. É algo que implica em "Arte Literária", embora literalmente não seja exatamente isso.
Larissa:
Acha que a arte, como elemento modificador, faz diferença num país tão carente de ideologia, como o Brasil?
Bruno diz:
Faz. Um país sem arte é um país sem cultura. E, independente de ideologias, qualquer movimento que se disponha a promover a cultura ou a criar coisas novas, é extremamente importante.
Larissa:
Os participantes,em sua maioria, são universitários, privilegiados, por que uma pequena parcela da população brasileira tem essa oportunidade. Acha que a educação é primordial para a mudança de atitude de um povo, ou a conscientização pode nascer por outras fontes?
Bruno diz:
A educação é essencial. Não adianta querer evoluir se não se tem uma base mínima de conhecimento. Mas a conscientização, num sentido mais amplo, pode até surgir de outras fontes, embora seja difícil contar com isso.
Larissa:
Acha que a internet, por ser uma mídia jovem, é menos contaminada do que a televisão?
Bruno diz:
É uma mídia mais livre. Não há limitações como em outros veículos, na internet se faz o que bem se entende e pronto.
Larissa:
Acredita que os incentivos fiscais e tecnológicos, voltados para inclusão digital, tornarão, em curto e médio prazo, a rede mais popular, menos elitista?
Bruno diz:
Eu espero que a internet se torne cada vez acessível para todos, embora não seja de nosso interesse ficarmos restritos a este único meio de comunicação.
Larissa:
Almejam outros meios de comunicação, além da rede? Quais?
Bruno diz:
Todos.
Bruno diz:
Menos a televisão.
Bruno diz:
Queremos todos. Impressos, virtuais, cinematográficos, tudo. Menos a estupidez televisiva.
Visite Ars Littera:
http://www.arslittera.com/
Boa semana, e até a próxima!
Agradecimentos especiais à Caroline Schneider, que gentilmente revisa meus textos.
O objetivo maior do meu trabalho é a troca, por isso há espaço para comentários no rodapé da página.
Dúvidas ou sugestões:
larissapin@hotmail.com
ciranda
Há um ano
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