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segunda-feira, maio 21, 2007


ame-me mais algumas vezes
venere-me como um templo
de gozo efêmero
idolatre-me como se fosse um deus
pois estou de saída
não sei quando volto
não sei se volto
estou às voltas
com um novo mundo
cheio de vertigens
não sei se volto
nem me ame mais
por saber da verdade
não quero mais ninguém
comigo, ouvindo-me
se eu gritar
se eu gemer
se eu chorar
se eu morrer...
os dias que tivemos
foram gentis
mas deixe-me agora
num último beijo
e meu caminho estará livre
sem explicações
e se eu dormir
deixe-me outro beijo
farei só, meu caminho insano.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Venho acompanhando seu trabalho há algum tempo, admirado com sua evolução, quanta força em suas palavras, mulher!

Anônimo disse...

amarte-ei muitas vezes...rs!

Anônimo disse...

sensação de vertigem mesmo!

Anônimo disse...

Como voce gosto de poesia(tambem nao a domino,mas escrevo o que sinto)Prabens pelos escritos.

Antonio Junior disse...

Como sempre você é deslumbrante. Este poema tem muito de si, o desejo de rasgar-se, de gritar a rosa-dos-ventos pela liberdade.

Gostei do livro, achei uma outra Larissa, mais "comportada", até mais sensata. Ainda prefiro a Larissa que rasga o verbo.

Um forte abraço amigo!