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terça-feira, junho 26, 2007


Príapo

Todos os meus sóis são regidos por ti
E minha translação difusa
Nada confusa, gira em torno
De teus quadris
Ah, tão gentis!
Em minhas rotações espontâneas
Meu eixo se faz aqui
Nem me importa tua boca
Se nada me diz, beije-me!
Quero teu colo
Teu acalanto
Teu falo, teu falo,
Tão falha sou
Em minha luxúria
Balzaquiana, mundana,
Ouso ainda gritar teu nome
Em vão
Quase que como o pão
Que não me pode faltar
É teu todo o meu sangue
Teus sentidos, meu motivo.



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5 comentários:

Anônimo disse...

Como dizia Lou A. Salomé: "O amor é insanidade, ilusão"...Verdadeiro mesmo é o sexo, algo palpável. Gosto muito do jeito que escreve.

Alexandre Lucio Fernandes disse...

que texto declarativo, amoroso.
Um ardil apaixonado, transloucado.

Belíssimo texto.

Beijos Larissa
:)

Antonio Junior disse...

Hum, toda mulher quer um príapo em sua cama. Um poema sem recato, afinal o falo é o principal órgão no imaginário feminino. Há braços!


Antônio Alves
No Passeio Público
Postagens às quartas e domingos

Antonio Junior disse...

Ah, e o obrigado pelo convite.

Lunna Guedes disse...

É com quando a solitude é uma escolha e não uma condição."
Para mim o amor é uma representação plena da solidão. Amamos alguém sozinhos e pensamos que o mundo o faz junto a nós.
Abraços e uma excelente semana.