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segunda-feira, julho 30, 2007


A fábula do vidro e do tijolo
pela vidraça vê-se o muro
vê-se furos
no paladar!
não há o que se esconda
e se oponha
à dor de fronha
e a amores de chafariz
é tudo tão caro
que o metal não pode pagar
beijara teus tijolos
e ainda trazia na língua
os esporos alheios
enganando-se cotidiano
e os olhos secos se fecham
na esperança da chuva
da fonte na praça central.

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4 comentários:

Anônimo disse...

É incrível o que você consegue fazer com as palavras.

Beijos!

ps:estou aqui para fazermos a capa do livro

Anônimo disse...

Escreve muito bem cara Larissa. Combina palavras com gestos.Passa lá no meu!

Antonio Junior disse...

Nada como um pouco d'água.


Antônio Alves
No Passeio Público
Postagens às quartas e domingos

Anônimo disse...

Você é contra a CPMF? Então entra lá no meu e comenta.