Sonha, que teu desejo é vão,
Ama, que teu sonho é vão,
Vive, que teu amor é vão,
Grite, que tua vida é vã,
Cale, que teu grito é vão,
Morra, que teu silêncio
É o que te cabe
Neste mundo sem perdão,
Perdoa, que tua morte é vã,
E vá, que tua ida
É apenas despedida
Do que tanto te aborrece.
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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
http://www.calamidadevisceral.blogspot.com/
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13 comentários:
Engenhoso jogo de palavras.
gostei e voltarei!
Me fez lembrar de uma tirinha num livro de gramática: um personagem, diante do abismo, pronuncia "Adeus, mundo cruel!", ao que responde uma voz do alto "Já vai tarde!" No último quadro, já a despencar, o personagem olha desolado para o leitor e diz: "Eu não tenho razão?"
Abraço!
Este é um cenário difícil de se viver mesmo, muito desolado e pessimista. Mas é um poema forte assim como você.
Complementaria com o trecho de um outro poema:
Cala, e não haverá desgraça. Oculta-te e fica de lado: Não te agites pra cá, pra lá, não te enerves, bico calado. É isso aí: cai no trabalho e, pouco a pouco, dança, dança.(...) Talha a mortalha e vai pra lá, pra lá, onde não há desgraça.
hábeijos
Ficou lindo com sua complementação, se puder publicar como um dueto, é só avisar!
Larissa, o que é que é isso?! Muuuuuuuuuuuuuito bom! mas que dureza! você é muito fria e dura em seus poemas, caraca! Ah, e brilhante também... fiu!
BeiJardins
como uma luva.
como uma luva.
como uma luva.
obrigada!
lindo.
beijos!
A fuga do que nos aborrece: parece ser essa a nossa sina, não acredito que seja pessimismo, talvez seja o que nos impulsiona... Sonhar, amar, viver, gritar, calar, morrer, perdoar... Já pensou se tudo se resumisse a um verbo apenas? Parabéns!
Muito bonito, isso!
Beijão!!!!
Incrível sincronia. Parabens, moça!
Beijos
Oi Larissa - Aporto aqui no seu quintal pra apreciar a sua fonte e saio agendando voltas. Porque gostei. Porque sonhar, amar, viver, gritar, calar são verbos demais, são sentidos demais e depois da ponte ainda surgem morrer, perdoar e ir. Que a nave seja infinitiva. Riodaqui/ beijo aí/ Paulo Vigu - Mergulhe lá
Larissa,
Muito bonito. Forte, revoltado, inconformado, mas muito inspirado.
Voltarei aqui mais vezes, mas espero te encontrar mais no bar...
Aliás, espero um dia ter uma folga para ir ver aquele sarau aí em Brasília que tanto já disseram no Bar... Bração, ficanapaz!
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