Nas linhas paralelas e concorrentes
Homens se digladiam numa ode
É batalha obtusa que dura
Meros noventa minutos
Bailam,
Avançam,
Recuam,
E ao se descobrirem fortes,
Valentes, aguerridos,
Não se entregam ao placar.
Minimizados
Ou masterizados
Em seu fracasso
Em sua vitória
Por seus estranhos jogos
Apenas se vão
Completos
Exauridos e tocados
Pelo coro da multidão
"É campeão!
É campeão!”
Homens se digladiam numa ode
É batalha obtusa que dura
Meros noventa minutos
Bailam,
Avançam,
Recuam,
E ao se descobrirem fortes,
Valentes, aguerridos,
Não se entregam ao placar.
Minimizados
Ou masterizados
Em seu fracasso
Em sua vitória
Por seus estranhos jogos
Apenas se vão
Completos
Exauridos e tocados
Pelo coro da multidão
"É campeão!
É campeão!”
Agradecimentos especiais ao fotógrafo Vitor Reis, que gentilmente cedeu a fotografia para esse "post", você poderá conhecer melhor o trabalho dele e de outros artistas no endereço:
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS E A PROPRIEDADE INTELECTUALCopyright © 2006. É proibida a venda ou reprodução de qualquer parte do conteúdo deste site. Este texto está protegido por direitos autorais. A cópia não autorizada implica penalidades previstas na Lei 9.610/98.
Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
12 comentários:
É isso aí Larissa. Você pegou direitinho o espíto da coisa! Passe esse poema a ser declarado 'poema oficial do futebol'!
Ei, uma ode aos jogos? Como diria machado de assis, aos vencedores as....?
hábeijos
...batatas...
Ola Larissa,
como sabe já tinha tido oportunidade de ler esse seu poema, mas nunca é demais dar-lhe os parabéns!
Está realmente muito bom!
Grande Machado de Assis!!!! Abraçu du Isac!!
Oi Larissa,
adoro os caminhos tortos da net que nos fazem chegar a lugares deliciosos como este aqui! Verdade, deixei um comentário no blog novinho do novissimo Tiago. Espero que não o tenha desanimado.. pela resposta dele, parece que não. Vou voltar para te ler com mais calma... e você, se puder/quiser, visite o meu blog velhinho de guerra e o que, certamente, sobreviverá a todos os meus desânimos para escrever: www.mentirashistoricas.zip.net beijos!
Larissa, fiz um comentario imenso aqui e a janelinha desapareceu antes que eu tivesse a chance de envia-lo com os meus dados.... será que foi de modo anônimo?
Tento novamente agora. beijos, claudia
Em tempo...
... muito bom!
to muito no clima da copa.
bjs
Lindo!!!!
http://cartasintimas.zip.net
Estive vendo sua coluna no fotoclube/508 e fiquei admirado com a presença de meu grande Amigo de Faculdade, L.Rafael Nolli. Camarada de Poesia coerente, concisa e significativa. Então resolvi passar aqui e conferir seu blog. Muito bom.Parabéns pelo belo trabalho realizado. Beijos!
Larissa, obrigado pela visita, mesmo acidental, ao meu blog,
www.livroperene.blogspot.com em busca do amigo poeta, fotógrafo e xará Paulo Brasil. Eu o visito no fotoclubef508 como também na página Orkut. Esse acidente me fêz conhecer a Larissa Marques, outra encantadora poetiza, cujas páginas peço permissão para visitas regulares. Esse texto é um Hino ao futebol. É uma pena que me pegou abatido com o insucesso da Seleção Brasileira. Porisso vou deixar a confissão a seguir:
"O silêncio parece o de Mosteiro de Olinda. As grandes cidades parecem abandonadas. Quietas como o sono de bebê. Nas ruas nada de gente, nada de carros. Apenas toneladas de lixo de uma festa que começou e agora quer ser esquecida. Um dos três símbolos nacionais mais importantes do Brasil, a Seleção brasileira, quando perde, nos abate. O outro símbolo, o Hino Nacional, nos orgulha. Quando tocado emociona. Quando tocado e tendo a Seleção perfilada, faz chorar. O brasileiro sente-se mais patriota. Sente na espinha o frio do inverno nos pampas. Nas veias corre o calor do Sertão Nordestino. Agora todos só querem silêncio. As notas musicais do Hino estão plenamente dispensadas. A Bandeira Nacional, outro símpolo, está enrolada num canto da sala. Os policiais de plantão, cochilam sentados nas cadeiras com os pés sôbre às mesas. Inclivel, nada a fazer. Até os bandidos tiraram folga. A noite cai pesada, a quietude também. O alvorecer do domingo trás de volta os ruídos, a inquietude e a realidade do Brasil problema, do Brasil sem esperança...
Fiz o poema antes da Copa, e pensando na arte futebolística, no balé de homens, tão másculos, tão bailantes!
Sobre o patriotismo, creio que só se vê essa fagulha de quatro em quatro anos, por causa do futebol. Quando deveria ser pelas eleições!
Postar um comentário