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sexta-feira, junho 09, 2006


Verá o que quiser nesses dias pálidos
Nesses poemas incolores
Embalados, carimbados e enfileirados,
Nas prateleiras de supermercados
Vendidos à vista, a prazo ou no cartão,
Os coloridos estão intocados
Na minha tristeza interior
Mas ao tentar descreve-los
Ficam assim letrinhas miúdas
Numa folha de papel amarela
Meus enlatados, conservados,
Vão para as prateleiras
Onde serão esquecidos
Por não ter prazo de validade
Ficarão lá pela eternidade
À espera de olhos vencidos
Tardios, abandonados,
Par perfeito para o leitor aflito.
Agradecimentos especiais ao fotógrafo Paulo Brasil, você poderá encontrar mais trabalhos dele no endereço:http://www.flickr.com/photos/37837202@N00/

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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:

9 comentários:

croqui disse...

"poemas incolores" gostei do pormenor!

bj

Claudio Eugenio Luz disse...

Eu sei que poucos leem nos finais de semana, não me pergunte o motivo; mas é exatamente no final de semana que tenho mais prazer em ler e tecer comentários, digamos, mais longos. O blogspot estava realmente com problemas. Este seu poema, ah, minha cara, para esses meus olhos cansados de leitor aflito,caiu como uma luva!

hábeijos

Leandro Jardim disse...

"Inda" que não esteja aflito, estarei sempre em par com textos bons assim!

bjs

Anônimo disse...

Sua forma de esvrever me deixou eu apreciei...

Voltarei quando oportuno.

Ficarie feliz com sinal de sua presença em meu canto.

Alegre fim de semana, desejo.

Abraço sincero de:
ConchitaMC.

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Lindo poetiza!!!
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757

Anônimo disse...

Poxa, Larry, tai uma verdade sobre a poesia - ela aguarda seus leitores: hiberna se for preciso! Gostei da metafora do par perfeito, da poesia complementando o leitor e vice versa! Abraços!

croqui disse...

Ola Larissa, já falei com o Vitor Reis e ele tem muito gosto em lhe ceder a foto, pode usar.
bj

foto

i disse...

A poesia é uma mãe para os leitores... Não exige nada deles, está sempre à disposição, pronta para quando eles abandonarem o medo e abrirem as páginas desse outro mundo!

Larissa Marques - LM@rq disse...

Não quero que minha poesia seja como mãe, quero-a como faca, como óculos, como um zepelim!