Inocência
Brincava com o vento indeciso
Não pensava em solidão
Não pensava em destino
Tinha todos os sonhos
E cantava com o vento...
Brincava com o vento indeciso
Não pensava em hora
Não pensava em morte
Tinha todos os dias
E sonhava com o amanhã...
Brincava com o vento indeciso
Não pensava em furacões
Nem em tormentas
Tinha todo o querer
E queria crescer...
Já não brinco com o vento
Já não ouço sua voz
Já não corro mais
Cresci, mas minhas raízes são profundas,
Meus galhos duros e secos.
Já não danço mais
Já não me entrego
Já nem quero mais
Estou cansada de tudo
Até de almejar a paz.
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5 comentários:
Muito bonito. Achei um pouco melancólico, mas poesia não se discute, se absorve!
Bjs
Ai, que essa mulher anda nostálgica... rsrs
Beijos, querida
O poema lembrou-me do filme "Abril Despedaçado" - duro, porém, essencial.
hábeijos
claudio
Maravilhosamente belo.
È uma poeta de mão cheia.
http://cartasintimas.zip.net
http://dudve.blogspot.com
terceira idade, né?
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