Está suspenso entre o bem e o mal
Flutuas lúgubre,
Entre o jugável e o tangível
Suas têmporas sábias,
De tão sábias chegam a ser belas
E seus olhos azuis apenas contemplam
O inimaginável.
Não é alguém que brota
Nos sóis matinais,
Nem nas luas soturnas,
É Saturno, Urano, quem sabe...
É além do que sei,
Do que compreendo.
Está além dos jardins,
Das florestas,
Das grotas,
Dos coqueirais,
Dos cerrados,
Dos manguezais.
É a própria paz,
Traz em si uma nobreza tocante
Que faz ferver as idéias,
Mas palavras, adjetivos parcos,
Superlativos tendenciosos,
Não contemplarão seu ser abastado do mundo
E sendo assim parece-me inútil
Dizer-te o que é indizível,
Inalcançável.
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9 comentários:
O dualismo é um conceito mítico, porém o homem se apropriou dele para marcar sua imponência sobre a ignorância das massas desprovidas. Vc conseguiu colocar lirismo e racionalidade dentro de um poema que talvez nem tenha a consciência de sua magnitude! Abraços!... Ops! Poéticos! rsrsrsrs
A Larissa me surpreende. Falando nessas coisas difíceis de uma forma bonita. Parece até tabeliã de tão sabida. rss. Seu talento está suspenso entre o mal e o bem. É algo novo, que foi inventado para ficar perambulando no vácuo deixado por estes dois. Realmente, bom.
Larissa, coisas inalcançáveis são muito desejadas. Lindo me sensível poema,tanto quanto seu comentário e visita ao meu cantinho. Bjss amiga, adoro ler-te.
Larissa, que bela poesia! És mágica e desenhas belas imagens nos teus versos, nos fazendo viajar em cada entrelinha.
Bela poesia que instiga o soturno e vivencia um emaranhado de solicitudes que cercam o desconhecido! Grande abraço, miss Marques!!!!!!!!!!!
Quando a luz se faz muito intensa e brilhante diante do ser humano,não há palavras para decifrá-la ou julgá-la...
Não poderia deixar de cumprimentá-la por tão belos versos.
Um beijo e boa semana.
Poxa, entre dualismos vai tocando braços, pernas e corações.
hábeijos
claudio
Marabilhoso o poema, adorei.
http://dudu.oliva.blog.uol.com.br
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