Que venha o homem
Com suas pernas finas
Como se soubesse o que é ser
Que venha também
A mulher
Como se soubesse o que quer
Que venham todos os bichos
Em roupinhas de algodão
Seus brinquedos
Seu torrão
Com suas lanças pontudas
E dentes cariados
Venham os banguelas
Que nem servem para mascar
Com suas vidinhas toscas
Suas jóias foscas
Seus dizeres de poder,
Santa ignorância.
Como ter o que não conhece?
Por que acreditar no que não vê?
Dançam em torno de sua fogueira
Fazem sua guerra
Lavram sua terra
E perpetuam sua prole
Não têm mais o que fazer.
Com suas pernas finas
Como se soubesse o que é ser
Que venha também
A mulher
Como se soubesse o que quer
Que venham todos os bichos
Em roupinhas de algodão
Seus brinquedos
Seu torrão
Com suas lanças pontudas
E dentes cariados
Venham os banguelas
Que nem servem para mascar
Com suas vidinhas toscas
Suas jóias foscas
Seus dizeres de poder,
Santa ignorância.
Como ter o que não conhece?
Por que acreditar no que não vê?
Dançam em torno de sua fogueira
Fazem sua guerra
Lavram sua terra
E perpetuam sua prole
Não têm mais o que fazer.
Agradecimentos especiais ao fotografo Paulo Brasil, autor da fotografia que ilustra meu poema. Você poderá ver mais trabalhos do Paulo Brasil no endereço:
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5 comentários:
Larissa... tua poesia sempre me leva a viajar por lugares inesperados... teus escritos são mágica para mim...
Ah! Deixei um comentário no Fotoclube/508, mas reitero aqui meus cumprimentos pelo ótimo trabalho. Parabéns! Beijos.
Belíssima página, minha querida amiga. Vai agora para os meus favoritos. Beijíssimos beijos.
Talentosa e amiga. parabéns, sempre.
Beijo;
Eduardo
Sem dúvida, um tapa na cara da senhora conformidade.
hábeijos
claudio
" é nois na fita, mano"
cadáveres adiados...
um abraço!
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