Amor,
Rodo nessa cidade estranha e fria
de barro, pedra e pó.
Muita falta tua
Conto casais de pombos,
na torre da Igreja da Sé
Deus, e são noventa e três dias e
ainda dezessete horas.
Rodo na cama ruminando pensamentos
ai saudades, por estar só,
Ai, quantas saudades tuas!
Então teus olhos repousam nos meus
Assemelhamos-nos e jamais estaremos sós,
nem em desejos.
Deus, e são incontáveis noites de lua nova,
e infinitos dias de chuva
Fugi disso e hoje entendo que não posso fugir.
Guardo em mim furacão esquecido
que em nós se instala.
Rodo nessa cidade estranha e fria
de barro, pedra e pó.
Muita falta tua
Conto casais de pombos,
na torre da Igreja da Sé
Deus, e são noventa e três dias e
ainda dezessete horas.
Rodo na cama ruminando pensamentos
ai saudades, por estar só,
Ai, quantas saudades tuas!
Então teus olhos repousam nos meus
Assemelhamos-nos e jamais estaremos sós,
nem em desejos.
Deus, e são incontáveis noites de lua nova,
e infinitos dias de chuva
Fugi disso e hoje entendo que não posso fugir.
Guardo em mim furacão esquecido
que em nós se instala.
Agradecimentos especiais ao fotógrafo Paulo Brasil, você poderá encontrar mais trabalhos dele no endereço:
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3 comentários:
Que imagem! "Rodo nessa cidade estranha e fria
de barro, pedra e pó." - traduziu com maestria o sentimento da solidão.
hábeijos
lindo como sempre...
Sobre solidão, saudade... muito bom! Essas coisas plantam agonia em qualquer ser humano!
Adorei o texto!!!!
Abraçu du Isac!!!
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