Depois que parti de mim
Escrevo cartas intensas
Sem fim
Rabiscos tortos
Inúteis
E essa casca
Convalescente
Insiste em gritar,
Chorar, sofrer,
Clamar pelo que já fui
Mas esse que observa
Já não quer mais voltar
Busca ainda seu rumo
Está preso a esse tema
Fatídico e ignóbil
Como as canções repetidas
Em semitom
Não mais
Não mais.
A ilustração é de minha autoria.
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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
11 comentários:
ohhhh nudy nuderson....
Se alguém entendeu o comentário, traduza pra mim!
Adorei. Seu poemas são sublimes.
Olá Larissa. Como sempre os poemas cheios de sentimentos e sensações se transportando para a gente. Abraçu du Isac!
Beijos do *CC*
Bem a cara do povo.
O comodismo é latente e apesar de alguns falarem que querem mudar, ficam só no falar. É triste.
Ótima a sua poesia. :)
Finalmente!
Hehehehe...
Oi, Larissa! Obrigado pela visita a meu humilde Albergue, também pelo comentário. Um elogio seu é alguma daquelas coisas que a propaganda de cartões de crédito diz não ter preço.
Quanto ao poema, a arte é transcendência. Sempre foi. Sempre será. Partir de si é autotranscender-se. E que rabiscos maravilhosos produz sua arte, sua transcendência!
Abraços de Belém!
Larissa, o poema é, como sempre, muito bom. Gosto dessa sua levada, bastante musical. Agora o desenho é sublime. Muito bonito mesmo! Achei muito interessante esse seu talento que eu desconhecia! Adorei!
Uau. Bela ilustração! Fiquei com vontade de ter uma sua aqui no meu blog também!!!! Heheh!
Quanto ao poema. Sublime!
Além de poeta e prosadora, grande ilustradora!!
hábeijos
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