Embala-me em teu berço absurdo
De concreto e fumaça
Tuas samambaias nas encostas
Lembram-me a mata
Tua música singular
Teu canto caótico
Faz-me ninar
Entre carros, televisões, visões,
E máquinas.
Sou teu filho bastardo
Não desejado
Em um canto largado
Metrópole, eu chamo-te mãe,
Mas é esfinge
E não te decifro,
Devora-me.
Agradecimentos especiais ao fotógrafo Paulo Brasil, você poderá encontrar mais trabalhos dele no endereço:
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Convido você leitor, para que visite meu blog de prosa:
http://www.larissamarquesemprosa.blogspot.com/
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6 comentários:
A arte de decifração da metropole é complicadissima; porém, vamos procurando encontrar sua tradução.
hábeijos
O caos que nos envolve não permite compreensão. Esperto são os que aproveitam com prazer o ato de ser devorado.
Muito bom teu escrito, a construção da idéia ficou perfeita!
Um grande abraço,
Aerodrama
Genial!!!
Eu também vivo essa relção agridoce (sic) com a Metrópole!
Muito legal, tanto o corpo quanto final... quando acabar a trilogia do lamento vou postar lá uma sobre isso...
bjs
Decifrar cidades é decifrar vidas...elas são cheias disso!
Larissa, visitei o Caleidoscópio e achei genial o espaço, priorizando autores novos que utilizam os blogs como ferramenta de divulgação! Sem dúvida nenhuma essa iniciativa de jornalismo literário só engrandece o meio virtual. Sobretudo se pensarmos que ainda, infelizmente, existe um certo preconceito acerca dos Blogs. Os saudosistas do papel, os cidadãos de visão estreita que ainda acha que blog tem como única e exclusiva finalidade de diário adolescente. Será um prazer participar! Abraços!
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