Talvez ainda se lembre
Da casa velha
Que a gente observava
Da nossa janela.
No crepúsculo, nossas visões
Turvas ainda fitavam o alvo.
Era tão simples
E ao mesmo tempo tão bela,
Talvez por isso nos fascinava tanto.
A rigidez de nossos músculos
Não nos afetava,
Pois era uma imagem pura, singela,
Cavalos pastando em sua frente
O capim verde,
Víamos o nosso passado e nosso presente
Naquela casa, por aquela janela.
Resta-me apenas uma dúvida
Eram nossos sonhos
Paralelos ou concorrentes,
Pois jaz o sonho
E nossa realidade
É uma sina complexa.
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4 comentários:
Querida amei seu poema sei que terei oportunidade de ler os outros, mas gostei da simplicidade e da profundidade, não é uma linguagem rebuscada mas se nota sua complexidade. Adorei. Beijos
Larissa,visões do passado,casarões,ruas e praças fazem parte de nossas lembranças.Belíssima poesia. Olha,ficamos felizes pela sua linda homenagem,Larissa,conte sempre com a gente,te admiramos muito. Bjss nossos Karim e Maurélio
Oi, Larissa! Tudo bem? É a primeira vez que leio suas poesias, gostei muito! ^^ Vou ler mais textos seus. Abraços!
Larissa que bom poder ler os seus textos. Sua poesia só legitima a teoria popular de que o simples é o mais rico, em todos os sentidos. Esse sentimento guardado que você externa aos seus leitores é seu, e agora nosso. Isso é viver! E tem mais, a narrativa poética que você descarrila me lembra ESQUADROS da Adriana Calcanhotto: ...pela janela do quarto, pela janela do carro, pela tela, pela janela, quem é ela? Quem é ela? Eu vejo tudo enquadrado (em quadrado), remoto controle. Abração! Mande notícias do livro!!!!
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